Proposta de decreto de calamidade pública para aumentar gastos em ano eleitoral perde força na equipe de Bolsonaro
Em baixa na última pesquisa Datafolha na corrida presidencial, Jair Bolsonaro acionou sua ala política para discutir a possibilidade de editar um decreto de calamidade pública. A ideia a ser chancelada por integrantes do chamado Centrão, bloco parlamentar de apoio ao governo no Congresso Nacional, e pelos ministros políticos seria uma solução a fim de facilitar a concessão de subsídio aos combustíveis e de abrir espaço para aumento dos benefícios do programa social Auxílio Brasil no ano eleitoral, sem o furo no teto dos gastos.
Em reunião de Bolsonaro com ministros, nesta quinta-feira, dia 2 de junho, no Palácio do Planalto, a ideia do decreto de calamidade perdeu força. Ministros de Bolsonaro reconheceram que a medida tiraria credibilidade da política econômica, pressionando dólar, inflação e juros.
Segue no Governo Federal, no entanto, uma forma de aumentar os gastos no ano eleitoral como forma de contemplar o reajuste dos servidores federais, além de tentar conter novos aumentos nos combustíveis.