Arthur Lira e Augusto Aras se mantêm omissos sobre ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e vexame perante diplomatas
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, são vistos como omissos frente à conduta do presidente da República, Jair Bolsonaro. Na última delas, promoveu um vexame internacional perante embaixadores estrangeiros ao atacar o próprio sistema eleitoral do País sem apresentar qualquer prova.
Arthur Lira hoje é braço direito de Bolsonaro na Câmara ao controlar o “orçamento secreto” e garantir maioria nas votações de interesse do Governo Federal. Já Augusto Aras tem feito “vistas grossas” para as denúncias contra o presidente da República nas mais diversas áreas.
Só para se ter uma ideia, Jair Bolsonaro já soma mais de 140 pedidos de impeachment na mesa de Arthur Lira. É um recorde comparado aos demais presidentes. Lira, a quem cabe dar andamento ou arquivar esses pedidos, tem Augusto Aras, que tem como prerrogativa o oferecimento de denúncia contra o chefe do Executivo, também tem deixado de agir diante de inúmeros pedidos de investigação na seara penal.
Arthur Lira e Augusto Aras seguem em silêncio mais de 48 horas após Bolsonaro repetir teorias conspiratórias e mentiras sobre as urnas eletrônicas, tentar desacreditar o sistema eleitoral e atacar ministros do STF.
A ação de Bolsonaro sofreu reações de diversas entidades e instituições. Procuradores da República de todo o País cobram providências de Augusto Aras e aponta crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República.
