Capitão Wagner volta a ter apoio do PROS, mas começa a sofrer pressão quanto a aderir à campanha de Jair Bolsonaro

  • 18/08/2022

Uma liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao comando estadual do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) garantiu o retorno da legenda à aliança em torno da candidatura de Capitão Wagner ao Governo do Ceará pelo União Brasil.

Além do PROS, compõe o amplo arco de alianças da coligação “União pelo Ceará”, formado também pelo Avante, que é representada pela candidata ao Senado Kamila Cardoso, o PL, do vice na chapa de Capitão Wagner, Raimundo Gomes de Matos, Podemos, PTB, Republicanos, além do União Brasil.

Mas Capitão Wagner começa a sofrer uma nova pressão do PL, que é o partido do presidente Jair Bolsonaro para um apoio mais efetivo ao postulante à reeleição ao Palácio do Planalto. Wagner tem se mostrado distante dos movimentos da corrida presidencial.

No Ceará, Bolsonaro apresenta alta rejeição e Capitão Wagner avalia que abraçar o apoio do atual presidente no Estado é sinônimo de perda de voto. A atitude tem irritado os bolsonaristas no Ceará. O próprio deputado estadual André Fernandes, que é bolsonarista ferrenho, já teceu Wagner pela atitude. Para contrariar ainda mais os aliados do presidente, Capitão Wagner ainda disse em entrevista “respeitar Lula”.