Alexandre de Moraes nega pedido de investigação em inserções de rádio pela campanha de Bolsonaro
Depois do episódio envolvendo os tiros do ex-deputado Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, contra a PF, a campanha bolsonarista tenta mais uma vez colocar em xeque a atuação do Tribunal Superior Eleitoral.
Nesta quarta-feira, dia 26 de outubro, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios.
A campanha de Bolsonaro alegou que rádios estavam deixando de passar inserções da propaganda do candidato. Alexandre de Moraes afirmou que a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição “sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”. Com isso, bolsonaristas ocupam as redes sociais tentando tumultuar a eleição no 2° turno.
Ainda hoje, o servidor do TSE Alexandre Machado foi exonerado, sob acusação de “reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”. Logo após ter sido exonerado, Machado procurou a Polícia Federal para falar de supostas irregularidades em inserções de propaganda eleitoral nas rádios.
O TSE disse que Alexandre Machado fez declarações “falsas e mentirosas” e nunca relatou as supostas ilegalidades.
