Campos Neto tenta restringir entrevistas de diretores do BC e toma nova pressão de senadores

  • 21/07/2023

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, continua sob pressão diante da continuidade da taxa de juros Selic em 13,75%. A próxima reunião para rever a taxa está prevista para agosto. Agora, ele sofre novos questionamentos de senadores da base do Governo Federal diante da tentativa de restringir entrevistas de outros diretores do banco, que são críticos da atual taxa de juros do País, que é a maior praticada no mundo e vem causando um freio no desenvolvimento do comércio e indústria.

A tentativa de Campos Neto em restringir entrevistas de outros diretores aconteceu após a posse de Gabriel Galípolo na diretoria de política monetária. Galípolo, que antes de assumir o cargo era secretário executivo do Ministério da Fazenda, discordou, antes de sua posse, da política monetária de aperto defendida por Campos Neto. 

Por último, senadores do PT se articulam para pedir a demissão de Campos Neto após ele diz estudar a terceirização de ativos brasileiros. O Banco Central é responsável pela gestão das reservas internacionais brasileiras, na casa de US$ 380 bilhões. O presidente do BC falou sobre o tema em entrevista à firma BlackRock (EUA), gestora de fundos trilionários.