Ataque a ônibus do Fortaleza por torcedores do Sport exige punição severa antes que o pior aconteça
Mais um ataque de torcedores quase gerou uma tragédia na madrugada desta quinta-feira, dia 22 de fevereiro, em Recife. Desta vez, envolvendo torcedores do Sport que apedrejaram e jogaram uma bomba contra o ônibus da delegação do Fortaleza deixando seis atletas feridos. As duas equipes empataram em 1 a 1, na Arena Pernambuco, pela Copa do Nordeste. O goleiro João Ricardo, os zagueiros Titi e Brítez, lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, o lateral-direito Dudu e o volante Lucas Sasha receberam atendimento médico e estão bem.
O CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, desabafou: “Poderia ser uma tragédia muito grave. Porque foi uma bomba atirada contra o ônibus. E isso não pode acontecer, achar que é normal, acho que tem que se verificar como um todo o porquê disso estar acontecendo no Brasil”. O governador Elmano de Freitas e a vice Jade Romero se manifestaram nas redes sociais condenando o ataque à delegação tricolor. O mesmo caminho foi seguido pela diretoria do Ceará Sporting Club.
Até quando essas cenas de torcedores vândalos serão toleradas dentro ou fora das praças esportivas? Paixão pelo clube ou pelo futebol não justificam essas atitudes criminosas, que devem ser tratadas como tais. No rigor da Lei. Se os dirigentes esportivos, as autoridades de segurança pública e a Justiça não retirarem esses marginais dos estádios, o futebol vai cada vez mais afastar o torcedor de verdade dos jogos.