Na ONU, Lula cobra esforço dos países ricos e fortalecimento da entidade. Presidente brasileiro também debateu combate ao extremismo com outros Chefes de Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou sua participação na Assembleia Geral da ONU. Em Nova York, Lula participou de um evento global para discutir os desafios enfrentados pela democracia contemporânea. O presidente brasileiro, juntamente com o presidente de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, coordenou a mesa redonda intitulada “Em defesa da democracia, combatendo os extremismos”, onde destacou o momento crítico que a democracia vive em todo o mundo.
“O cenário atual é o mais preocupante desde a II Guerra Mundial”, afirmou o presidente brasileiro ao iniciar seu discurso. Para ele, a democracia está sob ataque em diversas regiões, o que exige um esforço coordenado para que ela volte a ser reconhecida como o caminho mais eficaz para a conquista e efetivação de direitos fundamentais.
No discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, Lula fez um apelo contundente por reformas estruturais na Organização das Nações Unidas (ONU) durante a abertura da Assembleia Geral, em Nova York. Ele destacou a necessidade de uma nova governança global para enfrentar os desafios que se avolumam no planeta, argumentando que a ONU, com quase 80 anos, está defasada e precisa de mudanças profundas para lidar com os problemas contemporâneos.
O presidente Lula retorna nesta quarta-feira, dia 25 de setembro, ao Brasil, depois de participar da Assembleia Geral da ONU e de vários eventos paralelos em Nova York. Antes de embarcar de volta, Lula ainda tem uma série de compromissos, incluindo encontros bilaterais com os presidentes da África do Sul, Colômbia e Guatemala e reunião Ministerial do G20.