Ministro Flávio Dino libera parte das emendas bloqueadas, mas mantém Congresso sob pressão
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, de suspender a liberação de emendas parlamentares, com exceção das já empenhadas até 23 de dezembro e das destinadas à saúde mantém o Congresso sob pressão. O ministro do STF cobra mais transparência da Câmara dos Deputados no uso de recursos bilionários e mantém a Polícia Federal no caso.
As lideranças da Câmara dos Deputados solicitaram, através de um ofício assinado em 12 de dezembro, a liberação de R$ 4,2 bilhões para emendas de comissão, inicialmente apresentadas como não impositivas. No entanto, essas emendas foram posteriormente identificadas como parte do chamado Orçamento Secreto, manipuladas por 17 líderes de bancada sob a coordenação de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara.
Neste domingo, dia 29 de dezembro, Flávio Dino liberou parte dos R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão bloqueados desde a semana passada. Em nova decisão, o ministro liberou o pagamento de recursos empenhados até 23 de dezembro.