Queda de popularidade de Lula nas pesquisas pressiona o Governo, que deve apostar em reforma ministerial para equilibrar forças partidárias
A recente pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na sexta-feira passada, dia 14 de fevereiro, acendeu um sinal de alerta no Palácio do Planalto. O resultado reforçou a pressão para uma reforma ministerial mais ampla e rápida, principalmente por parte do Centrão.
Lideranças do bloco argumentam que a queda na popularidade deve servir como estímulo para ajustes imediatos na equipe ministerial. A expectativa é que Lula acelere as mudanças, buscando reequilibrar a base aliada e fortalecer o governo para enfrentar os desafios do ano.
Além da pressão do Centrão, partidos como PSB e PDT também cobram maior participação no governo. Ambos argumentam que têm sido mais fiéis ao Planalto em votações cruciais e, por isso, merecem um espaço ampliado no ministério. Esse fator pode tornar a reforma ministerial ainda mais complexa, exigindo habilidade de articulação por parte de Lula para evitar descontentamentos dentro da base.
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