Nova cúpula da segurança pública do Ceará deve ser anunciada até o fim da semana

  • 04/01/2017

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Governo do Estado anunciou uma redução de 15,2 por cento na ocorrência dos homicídios no ano de 2016. Em dezembro, a Região Metropolitana de Fortaleza e municípios do Interior Sul ainda apresentaram alta nos assassinatos. Até o fim da semana, o governador Camilo Santana diz que anunciará mudanças na cúpula da segurança pública.
Em 2016, o número de homicídios no Ceará foi de 3.407. 612 casos a menos do que os 4.019 assassinatos registrados em 2015. Uma redução de 15,2% comemorada pelo Governo do Estado. No entanto, o mês de dezembro passado ainda fechou com alta nos crimes violentos em duas regiões do Ceará. Em municípios do Interior Sul, houve acréscimo de 1,2%. 942 homicídios em 2016 contra 931 de 2015. Em Fortaleza e cidades vizinhas, o aumento nos homicídios chegou a 3,9%. Foram 801 assassinatos no ano passado contra 771 do ano anterior.
Apesar dos números positivos, o governador Camilo Santana confirmou mudanças na cúpula da segurança pública, que envolvem o secretário, o comandante da Polícia Militar e o delegado geral da Polícia Civil. “Os nomes ainda estão em fase de definição e devem ser anunciados até o fim desta semana”, afirmou Camilo Santana, governador do Ceará.
O atual secretário da Segurança Pública, Delci Teixeira, esteve presente à reunião e se despede da pasta após dois anos. “O Governo avançou na redução dos homicídios, mas precisa melhorar na redução dos crimes contra o patrimônio, que envolvem os furtos e assaltos”, ponderou
Delci Teixeira, secretário de Segurança Pública/CE.
A Associação dos Praças da Polícia Militar e dos Bombeiros traça um perfil de como deve ser o novo secretário da Segurança Pública, que ocupará o lugar de Delci Teixeira. “Tem de ser um diplomata que saiba dialogar com os agentes de segurança”, ressaltou Pedro Queiroz da Silva, presidente da Aspramace.
No balanço da violência no Estado feito à imprensa, o governador Camilo Santana também comentou a morte de cerca de 60 presos na rebelião ocorrida em Manaus, no Amazonas. “Diante do problema de superlotação das unidades penitenciárias, também uma realidade no Ceará, a solução tem de ser discutida em nível nacional, com a ajuda do Governo Federal”, afirmou Camilo Santana.