Apesar das denúncias, procurador da Lava Jato tenta livrar políticos do PSDB

  • 23/03/2017

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Quando se critica a seletividade das denúncias na Lava Jato, há uma razão de ser. No PSDB, há políticos como o senador José Serra, que é acusado de receber R$ 23 milhões em uma conta secreta na Suíça, ou o senador Aécio Neves, presidente nacional do partido, acusado pela Odebrecht de receber propina de R$ 50 milhões. No entanto, as investigações contra os dois não avançam entre os procuradores do Ministério Público Federal.

Vejam só o que declarou esta semana o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal, procurador Deltan Dallagnol, em entrevista ao jornalista Ricardo Boechat, da Band.
“O PSDB não fazia parte da base aliada do governo do PT. Como o PSDB não fazia parte dessa base aliada, não foram indicadas pessoas do PSDB (para cargos) por exemplo como diretores da Petrobras. Não tem como achar na Petrobras corrupção de um diretor ou presidente até porque não existia diretores do PSDB”, afirmou Dallagnol.

Fica ou não fica difícil em acreditar em isenção nas investigações?