Conteúdo do programa partidário deixa Tasso Jereissati sob fogo cruzado no PSDB
Sob o comando interino do presidente nacional Tasso Jereissati, o PSDB usou o seu programa partidário na TV, esta semana, para fazer uma autocrítica. O PSDB diz na peça que um dos seus erros foi o convívio com o “presidencialismo de cooptação”, quando um presidente tem que governar negociando individualmente com políticos ou com partidos que só querem vantagens pessoais. Esta é uma das marcas do atual mandato de Michel Temer.
O fato é que o senador Tasso Jereissati assumiu a responsabilidade do programa e causou muita contrariedade entre lideranças do partido. Entre eles, membros do PSDB que estão no Governo Temer como o coordenador político do Planalto, Antonio Imbassahy, e o chanceler Aloysio Nunes. Ambos, detonaram Tasso. Dizem que ele não devia ter exposto o partido e os seus integrantes.
O certo é que a mensagem atingiu os tucanos que não querem “largar o osso” do Governo Federal. Nos encontros internos do PSDB criticam Temer, mas continuam se beneficiando dos agrados governamentais. Em resumo: são praticantes do chamado “presidencialismo de cooptação”, referido na peça de TV do partido.