Nem as Olimpíadas do Rio escapam das denúncias de propina
A campanha que escolheu o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada está sob suspeita de pagamento de propina de US$ 2 milhões (R$ 6,6 milhões em valores atualizados) a Lamine Diack, membro do COI entre 1999 e 2013. Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, é apontado como o elo por fazer a ponte entre os dirigentes esportivos e o esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral.
Um documento do Itamaraty confirma a ida do presidente da COB, Carlos Artur Nuzman, à Nigéria em julho de 2009, local e data em que o cartola teria feito ponte para o pagamento de propina, segundo a investigação de autoridades da França e do Brasil. Este pagamento ocorreu na última semana de setembro de 2009, às vésperas da eleição no COI, em 2 de outubro.