Cid Gomes admite aproximação de Camilo e Eunício, mas gera resistência no PDT

  • 17/09/2017

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O ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT) admitiu a possibilidade do atual chefe do Executivo Estadual, Camilo Santana (PT), selar algum acordo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB) visando as eleições de 2018. “Cabe ao governador Camilo fechar o leque de alianças. O que ele decidir, vou buscar apoiar. Política é a arte do impossível. Pode haver conversa pra formar alianças”, afirmou.

Estaria sendo formada uma composição para o próximo pleito com a reeleição de Camilo Santana para o Governo do Estado, o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque, como vice e o ex-governador Cid Gomes concorrendo a uma das duas vagas no Senado Federal.

Eunício Oliveira reivindica a segunda vaga para o Senado, onde buscará a reeleição. As articulações de Eunício com o governador Camilo Santana e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, giram em torno de apoio para aprovação de empréstimos internacionais para o Estado e Capital. A liberação de recursos internacionais, obrigatoriamente, precisa passar pela a aprovação do Senado, hoje, comandado por Eunício.
No entanto, a aproximação de Eunício não agrada outros pedetistas. O deputado federal André Figueiredo, que deseja pleitear uma vaga no Senado em 2018, diz que topa coligar até com Tasso Jereissati, “que é uma pessoa séria, mas com Eunício não”.

Ainda há muita conversa pra afinar esse discurso, principalmente, se for levado em conta os apoios para a sucessão presidencial. Ciro Gomes (PDT) já demonstrou que não tem nenhum interesse de aproximação com Eunício.