Sem votos, Temer parte para o “terrorismo” com o servidor público

  • 08/12/2017

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O Governo Temer insiste em votar a  Reforma da Previdência ainda este ano. Sem votos suficientes na Câmara dos Deputados, a pressão é grande  sobre os parlamentares. Governistas avançam contra aliados e ex-aliados. A ordem é cooptar o voto a qualquer  custo. A expectativa é que a votação fique para a última semana antes do recesso parlamentar, entre os dias 18 e 19 de dezembro.

Paralelo a isso, Temer faz “terrorismo” pela mídia contra os servidores. Diz que sem a aprovação da reforma, poderá haver cortes de salários de servidores públicos. “Se não fizermos agora, em 2019, 2020, teremos uma reforma previdenciária radical”, disse, citando exemplos de outros países onde foi preciso cortar pensões e vencimentos de servidores públicos em até 30%.

No Congresso Nacional, Temer já sofreu uma “baixa”. O ministro tucano da articulação política, Antônio Imbassahy pediu nesta sexta-feira para deixar o Governo. O pedido de exoneração foi aceito pelo presidente Michel Temer. Imbassahy volta a exercer o mandato de deputado federal.