Crise no sistema prisional do Estado gera tensão entre agentes e a Sejus
Greve de agentes penitenciários, superlotação de presídios e violência crescente dentro das unidades. O clima de tensão no sistema penitenciário do coloca em estado de alerta o Ministério Público e o Conselho Nacional Penitenciário.
No Ceará, o sistema prisional vive um clima de apreensão. Problemas de infraestrutura em algumas unidades também contribuem para as fugas e conflitos entre os presos. Só este ano, 15 detentos morreram dentro dos presídios do Estado.
A tensão nas unidades fez com que os agentes penitenciários decretassem uma paralisação para esta semana. A Secretaria de Justiça (Sejus) foi comunicada da decisão nesta terca-feira. Os agentes tiveram audiência com o governador Camilo Santana, no Palácio da Abolição. A greve tem data para começar a partir do dia 21 de maio. A categoria denuncia a falta de segurança para trabalhar.
De acordo com Valdemiro Barbosa, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Ceará, as fugas e rebeliões têm sido acompanhadas com preocupação pela Vara de Execuções Criminais, Ministério Público e. Defensoria
Na semana passada, seis unidades prisionais da RMF foram visitadas por membros do Conselho Nacional Penitenciário e do Ministério Público. Um relatório será elaborado em que serão apontadas as falhas no sistema, que precisam ser corrigidas pela Secretaria de Justiça.