Real perde poder de compra e inflação ganha força. Alimentos lideram na disparada de preços
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro tenta desviar a atenção dos aliados com as chamadas “pautas conservadoras” e brigas com o STF, a economia brasileira segue rumo ao caos. Nos últimos 12 meses, a inflação no País chegou a 11,30% indicando mais um ano de preços em disparada. Diante da inflação alta, de março de 2018 a março de 2022 o real perdeu 27,57% de seu valor e poder de compra. Em outras palavras, com o mesmo valor agora a gente consegue comprar apenas dois terços do que comprava naquele ano.
Oito em cada 10 produtos pesquisados pelo IBGE estão mais caros no País. A inflação segue sem dar trégua no país e passou a afetar uma quantidade maior de preços, o que indica que a inflação deve continuar pressionada pelos próximos meses.
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central se reúne nesta quarta-feira, dia 4 de maio, para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. A expectativa dos analistas do mercado financeiro é que a Selic seja elevada em um ponto percentual, passando dos atuais 11,75% para 12,75% ao ano.
